domingo, 23 de agosto de 2009







Há alguns anos, com o acesso à informatização, o jovem passou a manter contato com o mundo. Com isso, os trabalhos escolares e as pesquisas feitas dentro e fora da escola, ficaram mais práticas de se fazer.

É papel da escola informar aos estudantes que a cópia de textos ou parte deles, sem a devida referência da autoria, constitui crime de plágio, conforme a lei n°10.695/03, sobre direitos autorais, que “prevê detenção de três meses a um ano de prisão ou multa. Se a violação for feita com intuito de lucro, a reclusão pode ser de dois a quatro anos”.

Mas não basta apenas explicar o que é plágio e falar sobre a lei. A escola, enquanto formadora de opiniões, deve criar valores éticos e morais, conscientizar os alunos de que copiar um texto pronto não é vantajoso, mas que o melhor é ele próprio ser autor do seu texto, escrevendo-o com suas palavras.

O exercício de pesquisar não pode ficar restrito ao primeiro site encontrado, mas buscando-se a veracidade dos fatos através de informações históricas e, portanto, verdadeiras.

O que temos visto em prática é o famoso ditado que corre pelas práticas educativas, “você finge que me ensina e eu finjo que aprendo”, como metodologia de várias instituições do país.

Para o aluno, a falta de informação e de conscientização de que sua vida escolar é a responsável pelo seu futuro profissional, pode até ser aceita, em razão da imaturidade, pouca responsabilidade e falta de compromisso, normais da faixa etária.

O que não dá pra engolir é a falta de compromisso dos profissionais, que não se colocam como educadores, como formadores de conceitos, se esquivando de suas responsabilidades sociais, mantendo atitudes favoráveis ao comodismo próprio, ao invés de lutar contra a educação de péssima qualidade.

É fundamental que a escola advirta os alunos quanto aos plágios, quanto ao uso do “ctrl c, ctrl v”. Isso pode ser feito dentro dos próprios laboratórios de informática, através de programas que identificam as cópias, os farejadores de plágios. Se o professor mostrar na prática que existem programas que identificam as cópias, com certeza deixarão de fazer uso delas.

Os alunos não podem ter a ideia errônea de que nada acontece com quem copia um artigo, rouba a produção de outra pessoa.

elo contrário, devem ser educados contra essas práticas, visando o exercício da escrita, aprendendo a defender sua opinião própria em relação a um assunto.

E caso continuem a utilizar esses recursos, que sejam responsabilizados pelos seus atos.

Algumas dicas podem ajudar os professores na hora de avaliar os trabalhos escritos: observe o vocabulário do aluno e o utilizado no texto – o uso de palavras sinônimas mais elaboradas pode ser um indicativo de plágio; fazer comparações entre diferentes autores – normalmente crianças e adolescentes não têm capacidade de articular ideias distintas; melhoras repentinas na escrita – antes o aluno apresentava alguma dificuldade; o estilo de texto utilizado – identificar se é a forma como o aluno escreve.

O que não pode acontecer é a escola aceitar essa prática, sem exigir atitudes éticas e morais, pois seu papel fundamental é auxiliá-los no processo seletivo de materiais de qualidade, além de propor uma formação intelectual por excelência.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Amigos de Todos os tipos





AMIGO ÍMÃ
Carrega você para todos os passeios...

AMIGO IRMÃO
Muitas vezes você acha que ele é até melhor que seu próprio irmão...

AMIGO PARCEIRO
Sempre pronto para o que der e vier.

AMIGO "VIAGEM NA MAIONESE"
Embarca junto com você em seus sonhos mais mirabolantes.

AMIGO BARULHO
Quando sai, deixa um silêncio incrível...

AMIGO BANQUEIRO
Sempre ajuda você na$ hora$ mai$ difícei$

AMIGO POPULAR
Você tem que entrar na lista de espera para falar com ele

AMIGO PROTETOR
Defende você em situações difíceis.

AMIGO ESOTÉRICO
Acredita que existe 'uma razão' para tudo.

AMIGO OTIMISTA
Esse tem a solução para tudo.

AMIGO CONSELHEIRO
Vive lhe dando conselhos, mesmo que você não peça.

AMIGO ANTIGO
Para ser preservado.

AMIGO NOVO
Para ser conquistado.

AMIGO SÁBIO
Sabe quando falar e quando calar.

AMIGO EXPERIENTE
Sempre sabe como fazer as coisas.

AMIGO ANUAL
Você encontra uma vez por ano, e nota que o tempo não acabou com o sentimento de amizade...

AMIGO MÃE
Sempre pronto a dar um colinho.

Reconheceu seu amigo em algum tipo?
Seja qual for, ter amigos é uma grande bênção!
Preserve sempre suas amizades!

domingo, 2 de agosto de 2009


O otimista e o pessimista
O pessimista diz que a chuva resultará em lama;
O otimista diz que ela assentará a poeira.
O otimista diz que está melhor hoje;
O pessimista diz que estava pior ontem.
Quando o otimista vê uma abelha, diz que lá vai o produtor de mel;
O pessimista diz que lá vai o animal que ferroa.
O otimista diz que está feliz por estar vivo;
O pessimista sente pena por ter que morrer.
O pessimista diz que um dos teus pés é maior que o outro;
O otimista diz que um dos teus pés é menor que o outro.
O otimista descobre o bem no mal;
O pessimista descobre o mal no que é bom.
Numa empresa fabricante de sapatos, trabalhavam dois vendedores.
Um deles era otimista. O outro, pessimista.
Ambos foram enviados a um longínquo país africano para investigar a possibilidade de vendas naquele local. Após certo tempo, o pessimista enviou um telegrama à empresa, dizendo:
- Más notícias. Aqui ninguém usa sapatos.
Ao mesmo tempo, o otimista enviou esta mensagem para a empresa:
- Boas notícias! Aqui ninguém usa sapatos!

sábado, 1 de agosto de 2009

Aprendemos com a vida

Podemos transformar a nossa vida em permanente, paciente, afetuoso e emocionante processo de aprendizagem.

Em todos os momentos,
Em todos os espaços,
Em todos os nossos tempos,
Em todas as situações estamos aprendendo...
Ou podemos aprender.

Quanto mais avançamos em idade, mais claramente mostramos o que aprendemos, o que somos, em que nos transformamos, o que é autêntico e o que não é. Cada um de nós, com o passar dos anos, vai revelando, por sua atuação e palavras, o que aprendeu realmente, até onde evoluiu.


A infância e a juventude são fases de descobertas, de busca de identidade, de inserção nos diversos espaços pessoais. É difícil avaliar ainda o que é autêntico, o que permanecerá como eixo fundamental em cada pessoa e o que é “fabricado”, “postiço” ou moda, que se modificará significativamente com o tempo.


No começo da idade adulta nós vamos nos definindo em todos os campos – o intelectual, o emocional, o profissional. Já mostramos mais claramente o que aprendemos e o que não aprendemos, o que é verdadeiro e o que é fantasia. A nossa personalidade e a maneira de nos adaptarmos socialmente ficaram mais perceptíveis, mais ainda podemos nos iludir, perder a nós mesmos, adiar decisões.
Na idade adulta ainda há uma grande margem de representação, de atuação. Podemos nos enganar consciente ou inconscientemente em muitos campos, durante muitos anos. Muitas decisões podem ser justificadas com motivos como “sustentar uma família”, “não perder um emprego”, “tentar levar adiante uma relação afetiva”.


Quanto mais avança na vida, o ser humano deixa de ter desculpas para a sua forma de ser e de agir. Ao chegar à terceira idade, então, mostra realmente o que é, o que aprende e até onde evoluiu. Mostra as suas realizações, seus medos, as formas que desenvolveu para lidar com o intelectual e o emocional, ou seja: os pontos fortes e fracos que tem para lidar consigo mesmo e com o mundo.
Aprender a viver é uma arte complexa. É a soma de conhecimentos aplicados ao gerenciamento pessoal, numa contínua interação entre pesquisa e ação, cujo objeto é a própria pessoa. É um processo constante, dinâmico, que avança em espiral crescente.

O aprender a viver acontece no diálogo permanente, silencioso, profundo – às vezes tenso, contraditório, mas sempre humilde e confiante em tudo o que se relaciona consigo mesmo: pessoas, situações, sentimentos, idéias, desejos, realizações. Nesse diálogo, nós, seres humanos, vamos construindo a nossa identidade, nosso caminho, nosso mosaico multicolorido (aquele que revela o seu significado quando o colocamos em perspectiva e o olhamos como um todo).

Aprendemos a viver por ensaio e erro, por tentativas de acerto em cada etapa, fazendo sínteses adequadas a cada momento; por sucessivas avaliações do que vemos, sentimos, como agimos, do que julgamos que vale a pena e do que devemos descartar.
Aprendemos a viver na construção contínua, paciente, humilde e confiante de nossa personalidade, no dia-a-dia do nosso conhecer cada vez mais amplo, do sentir cada vez mais profundo, da comunicação cada vez mais autêntica – uma construção paciente e atenta, capaz de acolher as novas idéias, as dificuldades, as perdas e os desencontros.
Ao observar pessoas adultas e, especialmente, as da terceira idade, que começam a envelhecer, é possível identificar aquelas que tiveram dificuldades: são as que permanecem cheias de medos, de rancor e de mágoas. As pessoas que realmente aprenderam a viver, que evoluíram como pessoas, são as que não perderam o afeto, pois estão envelhecendo com dignidade e em paz. Com estas vale a pena aprender.

O maior desafio é transformar nossas vidas em um processo contínuo de aprendizagem, de evolução e de realização; um processo cada vez mais pleno, autêntico, rico e profundo.
José Manuel Moran
Texto do meu livro Aprendendo a viver. 4ª ed. São Paulo: Paulinas, 2008, p.7-9.

Continuar navegando...



Nossa existência lembra o riacho buscando o mar.
Surgem pedras, barreiras e obstáculos.

Riacho inteligente contorna, assimila, passa por cima, passa por baixo,
sempre encontrando um jeito de prosseguir.
Porque o mar chama, convida. Porque o mar é seu endereço final.

Riacho bobo fica rodeando a pedra, o desafio, a barreira.
O rio atinge suas metas, porque aprende a superar dificuldades.

Continuar navegando é perseverar quando a maioria desiste.
É sulcar as águas, quando outros já ancoraram.
É chutar longe a tristeza, fazendo um pacto sagrado com a paz.

Continuar navegando é embeber-se de infinitos,
na coragem de quem enfrenta o impossível.
É o mergulho fundo de quem atravessa a casca.
É insistir no válido e nobre, quando outros desalentam.
É colher trigo bom, num campo atapetado de joio.
É ser jovial face aos problemas, indulgente com os menos prendados,
afável com os mais velhos e irmãos de todos.

Continuar navegando é construir templos de fraternidade,
com as pedras que jogam em nossos telhados.
É suar a camiseta quando a maioria já saiu de campo.
É recomeçar, cada dia, mesmo que seja sobre ruínas e cinzas.
Fixando as flores, esquecendo os espinhos. Fazendo da vida uma prece.

Continuar navegando é falar palavras mansas,
florir ternura, onde outros praguejam.
É dar voto de confiança, onde a maioria descrê e se acovarda.
É divinizar o humano e espiritualizar o terreno,
pendurando sorrisos de alegria e gratidão até nos galhos secos do cotidiano.
É retornar às fontes da simplicidade, cultivando o silêncio como se fosse um oratório,
sempre e em tudo, com a profunda vontade de ser.
Cantar, crescer, servir e amar.

Autor: Roque Schneider